Inclusão Luterana

é um grupo cristão, de confissão luterana, criado em 2014 que busca dar visibilidade à comunidade LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transsexuais,queer, intersexuais, assexuais, etc.) dentro da igreja cristã.

Defendemos que todos os cristãos e cristãs possam participar de modo integral da igreja de Jesus Cristo.

Abaixo você conhece mais sobre nossa missão, visão e valores.

missão

Ser um grupo que acolhe e anima a vivência evangélica de LGBTQIA+ nos âmbitos pessoal, familiar e comunitário. Defender a garantia de igualdade de direitos, fomentar o diálogo sobre gênero e sexualidade dentro das igrejas luteranas brasileiras visando a superação de todas as formas de preconceito, discriminação e violação de direitos contra pessoas LGBTQIA+ e promover a reflexão coletiva com vistas à construção de comunidades seguras, inclusivas e acolhedoras, para que pessoas de todas as identidades e expressões de gênero e orientações afetivo-sexuais possam viver suas espiritualidades de forma plena.

visão

Acolher e reunir pessoas de todas as identidades e expressões de gênero e orientações afetivo-sexuais e atuar pela inclusão plena de pessoas LGBT+ nas igrejas luteranas brasileiras.

valores

Defesa incondicional dos direitos humanos da pessoa LGBTQIA+ com base nos valores cristãos e evangélico-luteranos:

Somente a graça;
Somente a fé;
Somente a bíblia;
Somente Cristo.

objetivos

1. Que a comunidade cristã reconheça a união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como “entidade familiar”, entendida como sinônimo de “família”, permitindo o casamento com a bênção da Igreja e de Deus para relacionamentos envolvendo todas as formas de amar.

2. Mesmo com a dificuldade para lidar com o assunto relações homoafetivas ou homossexualidade, lembrar a todos os cristãos que o amor incondicional de Deus pelos humanos é a base essencial para abordar esse tema.

3. Orientar as pessoas para o discernimento ético, fortalecendo-as a tomarem, em liberdade e responsabilidade, suas próprias decisões diante de Deus. Ressaltando que a Igreja luterana não tem um magistério com prerrogativa de estabelecer normas éticas a serem seguidas pelos fiéis, de modo que cabe a cada fiel prestar contas de seus atos perante Deus, e não perante homens.

4. Combater nas comunidades cristãs posturas maniqueístas, que distinguem o bem e o mal. Observar que há questões em que cristãos devem lidar com a tensão oriunda da dificuldade de dar respostas rápidas, lembramos que é intrínseca à comunidade protestante a convivência com o debate difícil, mas sério, aberto, respeitoso.

5. Que a igreja se posicione com relação ao Estado visando superar a intolerância, o preconceito, a estigmatização de comportamentos e as consequências que provocam violência, sofrimento, perseguição e morte. Defendemos que o Estado assegure e concretize os direitos fundamentais da liberdade de pensamento, de crença e de manifestação, que coíba a violência decorrente de posturas extremas, como querer calar a voz dos que buscam o diálogo.

6. Respeito mútuo pelas posições distintas, de diálogo franco, desarmado e fraternal, de busque da superação da exclusão e, que proponha uma “opção radical por manifestações e gestos que deem lugar à graça e ao amor de Deus”.